terça-feira, 5 de outubro de 2010

HOMENAGEM AO DIA DO PROFESSOR - LIVRARIA VANGUARDA

AGENDA LIVRARIA VANGUARDA - HOMENAGEM AO DIA DO PROFESSOR - 15 DE OUTUBRO -ACESSE: http://www.livrariavanguarda.com.br/site/content/agenda/detalhe.php?agenda_id=265
Venho por meio desta convidar a todos desta comunidade, acadêmicos do curso de Pedagogia, professores e demais para a sessão de autógrafos de minha obra - "'Práticas Pedagógicas Vivenciais - dinâmicas para trabalhar valores, atitudes, afetividade, relacionamento e autoestima". Editora Vozes, Petrópolis/RJ. Livro em lançamento.

Vilmabel Soares formada na FURG em Matemática Licenciatura no ano de 1999. Atuou como regente das turmas de 5o série da E.M.E.F. Admar Corrêa na Vila Santa Tereza, Rio Grande nos anos de 2004 e 2005.
Cursou Teatro na Escola de Teatro em Porto Alegre, por dois anos, nos anos de 2006 e 2007.
Trabalha atualmente com projetos em Educação e arte com oficinas de teatro. E estuda Psicologia.

Eu, Vilmabel Soares, convido a todos para prestigiar a todos nós nesse dia que é nosso 15 de outubro, na Livraria Vanguarda, onde estarei autografando minha singela obra, como também terá distribuição de livros literários de diversos gêneros como também distribuição de rosas a todos mestres e futuros mestres.

Um abraço carinhoso a todos e até dia 15 de outubro äs 18 hs na Livraria Vanguarda em Rio Grande.
Estou te esperando!

Vilmabel Soares
Educadora brinquedista, escritora e acadêmica do curso de Psicologia/Poa.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

ENSINAR E APRENDER BRINCANDO

Ludopedagogia
Por: Roberson Aparecido de Oliveira Carneiro

Ludopedagogia, a arte de ensinar

Roberson Aparecido de Oliveira Carneiro[1]

ENSINAR E APRENDER BRINCANDO:
Livro: Práticas Pedagógicas Vivenciais - dinâmicas para trabalhar valores, atitudes, afetividade, relacionamento e autoestima" Editora Vozes. Rio de Janeiro. 2010
ONDE ADQUIRIR?
Livraria Cultura

Livraria Saraiva

Americanas

“Não se pode ensinar coisa alguma a alguém, pode-se apenas auxiliá-lo a descobrir por si mesma.”
(Galileu Galilei)

A introdução do lúdico na vida escolar do educando é uma maneira muito eficaz de perpassar pelo universo infantil para imprimir-lhe o universo adulto, nossos conhecimentos e principalmente a forma de interagirmos. A atividade lúdica é muito importante para o desenvolvimento sensóriomotor e cognitivo, desta forma, torna-se uma maneira inconsciente de se aprender, de forma prazerosa e eficaz.

A finalidade é enfatizar a importância dos educadores terem em mente os objetivos e os fins da brincadeira desenvolvida, sua utilização lúdica, cognitiva, sócio-cultural, e mais, precisam saber observar as condutas dos educandos para então diagnosticar, avaliar e elaborar estratégias de trabalho; identificando, desta forma, as dificuldades e os avanços dos educandos. Este estudo está fundamentado em Lev Vygotsky e Jean Piaget, pois, embora estes estudiosos tenham concepções diferentes de desenvolvimento, cada qual em conformidade com a sua concepção trata da importância do brinquedo no desenvolvimento infantil.

Fröebel foi o primeiro educador que justificou o uso do brincar no processo educativo. Ele tinha uma visão pedagógica do ato de brincar. O brincar, pelo ato de brincar desenvolve os aspectos físico, moral e cognitivo, entre outros, mas o estudioso defende, também, a necessidade da orientação do adulto para que esse desenvolvimento ocorra. Como metodologia, primeiramente, buscamos suporte teórico para, em seguida, observar e aplicar algumas atividades lúdicas com a finalidade de analisar na prática o desempenho dos educandos. Ressaltamos, ainda, que na brincadeira as crianças aprendem a refletir e experimentam situações novas ou mesmo do seu cotidiano, e a ação de brincar está ligada ao preenchimento das necessidades da criança e nestas está incluso tudo aquilo que é motivo para ação. É muito importante procurar entender as necessidades da criança, bem como os incentivos que a colocam em ação para, então, entendermos a lógica de seu desenvolvimento.

Ao lidar com os objetos existentes na brincadeira e nos jogos a criança pode lidar com o significado das palavras por meio do próprio objeto concreto, e por esta ação de brincar a criança embora não possua linguagem gramatical, consegue internalizar a definição funcional de objetos, e a criança passa a relacionar as palavras com algo concreto. O ato de brincar estimula o uso da memória que ao entrar em ação se amplia e organiza o material a ser lembrado, tudo isto está relacionado com aparecimento gradativos dos processos da linguagem que ao reorganizarem a vivência emocional e eleva a criança a um novo nível de processos psíquicos. Conclui-se então que a ação de brincar (o lúdico) é um fator importante para o desenvolvimento humano, sendo que ele a partir da situação imaginária introduz gradativamente entre outras coisas a criança a um mundo social, cheio de regras. Portanto, surgem transformações internas no desenvolvimento da criança em conseqüência do brinquedo, cujo fundamento é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual, ou seja, entre as situações do pensamento e as reais.

O desenhar e brincar deveriam ser estágios preparatórios ao desenvolvimento da linguagem escrita das crianças. Os educadores devem organizar todas essas ações e todo o complexo processo de transição de um tipo de linguagem escrita para outro. Devem acompanhar esse processo através de seus momentos críticos até o ponto da descoberta de que se pode desenhar não somente objetos, mas também a fala. Se quiséssemos resumir todas essas demandas práticas e expressá-las de uma forma unificada, poderíamos dizer o que se deve fazer é, ensinar às crianças a linguagem escrita e não apenas a escrita de letras assim como Vygotsky (1987), em sua psicologia de aprendizagem.

Os benefícios e os estágios do lúdico para o desenvolvimento infantil, as brincadeiras, para a criança, constituem atividades primárias que trazem grandes benefícios do ponto de vista físico, intelectual e social. Como benefício físico, o lúdico satisfaz as necessidades de crescimento e de competitividade da criança. Os jogos lúdicos devem ser a base fundamental dos exercícios físicos impostos às crianças pelo menos durante o período escolar. Como benefício intelectual, o brinquedo contribui para desinibir, produzindo uma excitação mental e altamente fortificante. Illich (1976), afirma que os jogos podem ser a única maneira de penetrar os sistemas informais. Suas palavras confirmam o que muitas professoras de primeira série comprovam diariamente, ou seja, a criança só se mostra por inteira através das brincadeiras. Como benefício social, a criança, através do lúdico representa situações que simbolizam uma realidade que ainda não pode alcançar; através dos jogos simbólicos se explica o real e o eu.

A brincadeira não é uma atividade inata, mas sim uma atividade social e humana e que supõe contextos sociais, a partir dos quais as crianças recriam a realidade através da utilização de sistemas simbólicos próprios. É uma atividade social aprendida através das interações humanas. É o adulto ou as crianças mais velhas que ensinam o bebê a brincar, interagindo e atribuindo significado aos objetos e às ações, introduzindo a criança no mundo da brincadeira, nessa perspectiva, os educadores e auxiliares cumprem um papel fundamental nas instituições quando interagem com as crianças através de ações lúdicas ou se comunicam através de uma linguagem simbólica, estando disponíveis para brincar.

Além das interações, a oferta o uso e exploração dos brinquedos também contribuem nessa aprendizagem da brincadeira, deve-se considerar o brinquedo como um elemento da brincadeira, pois contribui para a atribuição de significados. Tem um importante valor simbólico e expressivo. O brinquedo é um importante abjeto cultural produzido pelos adultos para as crianças e que ganha ou produz significados no processo da brincadeira, pela imagem que a realidade representa e transmite.

A brincadeira como atividade social específica é vivida pelas crianças tendo por base um sistema de comunicação e interpretação do real, que vai sendo negociado pelo grupo de crianças que estão brincando. Mesmo sendo uma situação imaginária, a brincadeira não pode dissociar suas regras da realidade. As unidades fundamentais da brincadeira, que permite que ela aconteça, é o papel assumido pelas crianças. O papel revela sua natureza social, bem como possibilita o desenvolvimento das regras e da imaginação.

A relação entre a imaginação e os papéis assumidos são muito importantes para o ato de brincar, pois ao mesmo tempo em que a criança é livre na sua imaginação, ela tem que obedecer às regras sociais do papel assumido. A brincadeira é então, uma atividade sócio-cultural, pois ela se origina nos valores e hábitos de um determinado grupo social, onde as crianças têm a liberdade de escolher com o quê e como elas querem brincar. Para brincar as crianças utilizam-se da imitação de situações conhecidas, de processos imaginativos e da estruturação de regras. Por exemplo, brincar de boneca representa uma situação que ainda vai viver desenvolvendo um instinto natural. Como benefício didático, as brincadeiras transformam conteúdos maçantes em atividades interessantes, revelando certas facilidades através da aplicação do lúdico. Outra questão importante é a disciplinar, quando há interesse pelo que está sendo apresentado e faz com que automaticamente a disciplina aconteça.

Concluindo, os benefícios didáticos do lúdico são procedimentos didáticos altamente importantes; mais que um passatempo; é o meio indispensável para promover a aprendizagem disciplinar, o trabalho do aluno e incutir-lhe comportamentos básicos, necessários à formação de sua personalidade. Estudar as relações entre as atividades lúdicas e o desenvolvimento humano é uma tarefa complexa, e para facilitar o estudo classificou-se o desenvolvimento em três fases distintas: aspectos psicomotores, aspectos cognitivos e aspectos afetivo-sociais. Nos aspectos psicomotores encontram-se várias habilidades musculares e motoras, de manipulação de objetos, escrita e aspectos sensoriais. Os aspectos cognitivos dependem, como os demais, de aprendizagem e maturação que podem variar desde simples lembranças de aprendido até mesmo formular e combinar idéias, propor soluções e delimitar problemas. Já os aspectos afetivo-sociais incluem sentimentos e emoções, atitudes de aceitação e rejeição de aproximação ou de afastamento.

O fato é que esses três aspectos interdependem uns do outros, ou seja, a criança necessita dos três para tornar-se um indivíduo completo. Ainda com respeito às categorias psicomotoras, cognitivas e afetivas, assim como a seriação dos brinquedos, deve-se levar em conta cinco pontos básicos: integração entre o jogo e o jogador, deixando-o aberto para o mundo para transformá-lo à sua maneira; o próprio corpo humano é o primeiro jogo das crianças; nos jogo de imitação, a imagem ou modelo a ser seguido é importante; os jogos de aquisição começam desde cedo e para cada idade existem alguns mais apropriados; os jogos de fabricação ajudam na criatividade, no sentimento de segurança e poder sobre o meio. Quando toda a criança, indiscriminadamente, puder brincar em espaços alternativos, com equipamentos diversificados, jogar com outras crianças de várias faixas etárias, descobrir o novo, manipular e construir brinquedos, desafiar seus limites, criar regras, ser intuitiva e espontânea - transformando-se em bruxa, super homem, batman, rainha... - estaremos atingindo o principal objetivo que é o de fazer com que ela incorpore a sua essência e constitua-se num indivíduo mais plenos e felizes, aptos a enfrentar os desafios da vida.
Por meio destes conceitos apresentados, podemos concluir a eficácia da utilização lúdica no sistema ensino/ aprendizagem, com a utilização de jogos, brinquedos, piadas, músicas, poesias, paródias, e etc, como seguidor do pensamento de Rubem Alves, devemos ensinar e aprender de forma que tenhamos prazer.

Como futuros educadores somos os condutores do processo, atuando na zona de desenvolvimento proximal. Sua intervenção é direta, pois deve ajudar a criança a avançar, os educandos acham muitas coisas, mas não podem ficar no achismo, o professor sabe mais e deve sistematizar os conhecimentos, nossa postura profissional deve estar inclinada ao processo lúdico de ensino/ aprendizagem, acompanhando o próprio processo da corrente escolanovista, nos posicionar de forma que sejamos facilitadores do conhecimento, utilizando forma não-tradicionalista o ensino, como exemplo em uma aula de matemática para o ensino infantil, utilizar receitas de doces e preparar em sala de aula com os educandos, e o que estes necessitam saber de matemática para realizar a tarefa, assim introduzindo os valores e conceitos específicos da matéria. Enquanto o uso de termos culinários como xícaras, copos, colheres, medidas de equivalência quantitativa, transformaram em unidades de medidas, quilos (kg), gramas (g), miligramas (mg), litro (l), mililitros (ml), e etc, podendo ser depois da tarefa realizada, e saboreado o doce, proposto trabalho em grupos.

O sistema ludopedagógico pode ser utilizado em qualquer nível de instrução, provocando um melhor aproveitamento do ensino oferecido, e, as aulas tachadas de maçantes, como quem nunca bocejou na aula de matemática, física, geografia entre outras que chateavam e chateiam ainda? Estamos em pleno século XXI, e estamos em um ensino tradicionalista, metódico, onde recebemos informações sistematizadas, deixando o professor e o aluno muito distantes, o professor tradicionalista, considerado chato, e na escola a única coisa boa é o intervalo, a brincadeira, os joguinhos, as paródias, as piadas, como mudar esse quadro, e diminuir o índice de reprovação e evasão escolar? Seria possível aprender brincando? Pare e observe uma criança ou um jovem em nível escolar, por que eles aprendem mais rápidos? Segundo Froebel, as músicas e os jogos educativos, fora às paródias feitas pelas crianças nos intervalos, estimulam o aprendizado, esse método é conhecido como ludopedagogia, aonde o ensino vem carregado de criatividade, dinâmicas, jogos e brinquedos para proporcionar emoção e entusiasmo no aluno, sem uma pressão estressante e traumática, aprendendo, de forma construtiva, enriquecendo o saber, ensinando a ter criatividade e espontaneidade no mundo qual o rodeia e o cobra hora após hora.

A ludopedagogia nos oferece a magia de ensinar, aprender brincando, diferente das aulas perturbadoras afastam o aluno do conhecimento, e, como em muitos casos, o abandono escolar, por meio da ludopedagogia podemos oferecer ao aluno uma proximidade da realidade qual esta inserida, assim como realizado em experiências escolares quais receberam premiações do Ministério da Educação, com o Prêmio Professor do Brasil, demonstram o aumento na freqüência escolar, a diminuição da violência dentro da escola, socialização e integração de todos os alunos no grupo, a auto-estima elevada e o respeito com as diferenças, transformando o aluno, o professor, a escola, a família e a sociedade. Oferecendo uma oportunidade de deixar de copiar idéias, mas, ser criador delas.
Todos devem aprender de forma que seja prazeroso, que não sejam reprimidos, ou estancados no processo ensino/ aprendizagem, não precisamos encarar a ludopedagogia como uma arte de brincar, limitados entre brincadeiras e brinquedos, mas, em uma arte de ensinar, diferenciando do tradicionalista das aulas expositivas, monótonas e improdutivas. O aluno deve ser estimulado com a criatividade do educador assumindo sua natureza de mediador do conhecimento, oferecendo pontes novas a seu educando.

REFERÊNCIA:

JESUS, Cláudia Beatriz Souza de. Prêmio Professor do Brasil 2005, Prática leitora através do brinquedo, p. 86-89 in: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica Brasília, 2006.

KISHIMOTO, Tiziko Morchida et al. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira Thomson Learnirng, 2002.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Livro com exercícios de TEATRO, DINÂMICAS DE GRUPO E ORIENTAÇÃO VOCACIONAL

JÁ NAS LIVRARIAS


Práticas Pedagógicas Vivenciais – um guia para professores de português e línguas estrangeiras que buscam assegurar a atenção de seus alunos para o aprendizado em sala de aula através de diversos exercícios de teatro, dinâmicas de grupo, brincadeiras, textos reflexivos (parábolas e fábulas)...
Dinâmicas para trabalhar valores, atitudes, afetividade, autoestima, relacionamento, autoconhecimento e inteligências múltiplas”
Onde posso adquirir?

Brasil:

Livraria Cultura

Livraria Saraiva

Americanas

Livraria João PauloII

Exkola

Tradepar

Livraria Submarino


Portugal:

Livraria Vozes

Sitio do Livro

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Corrupção, ética e transformação social

Corrupção, ética e transformação social

Em toda História do Brasil, talvez nunca tenhamos visto um momento em que a corrupção tenha sido tão balizada pelos meios de comunicação, e tão discutida por grande parte da população. Basta pararmos em qualquer lugar (mesmo que seja um ônibus, por exemplo), que volta e meia, sempre há alguém que esteja falando sobre a crise na saúde, crise na educação e, inclusive, na crise ética da política brasileira.

Contudo, é preciso notar também que, muitas vezes, nós mesmos, enquanto cidadãos raramente nós nos decidimos fazer alguma coisa pela realidade – isto, quando fazemos algo. Certo comodismo nos toma de assalto, e reveste todo a nossa fala de uma moral vazia, estéril, que se reduz à crítica, mas que não busca alterar a realidade. Afinal de contas, em época de eleições, como a que estamos prestes a vivenciar, nós notamos nas propagandas políticas dos partidos a presença sempre dos mesmos políticos, e das mesmas propostas políticas; das mesmas propostas que foram prometidas nas eleições anteriores, e que jamais foram executadas. Logicamente há as exceções de certos governantes que fazem por onde efetivar suas promessas, mas estes, infelizmente, continuam sendo uma minoria em todo o Brasil.

Ainda sobre este nosso comodismo, é interessante perceber também, o quão contraditório consiste ser a dissonância entre o que nós criticamos em nossos políticos, e as ações que nós reproduzimos em nosso cotidiano. Dentro da própria corrupção que nós percebemos na administração pública nacional, do emprego do chamado jeitinho brasileiro, onde o peso de um sobrenome ou, onde o peso da influência do nosso status social consiste ser um dos elementos determinantes para a obtenção de determinados fins. É, nesse sentido, que podemos apontar aqui, um grave problema social brasileiro, que é uma das principais bases para se buscar o fim da corrupção política no Brasil: a existência de uma ética baseada em uma falta de ética. Porém, como poderemos superar este problema?

Com certeza, a Educação pode ser a saída ideal para tal problema. Mas, tem de ser uma Educação que seja volta para desenvolver nas crianças, nos jovens e, até mesmo nos próprios universitários – independente de frequentarem instituições públicas ou privadas -, uma preocupação para com o bem público, isto é, a sociedade. Superar uma concepção utilitarista que afirma que toda sociedade humana não passa de um somatório de indivíduos e seus interesses pessoais – que tão bem se acomoda ao jeitinho brasileiro, será o primeiro passo para se desenvolver uma sociedade mais justa; uma sociedade onde a preocupação com o público, com o coletivo, será a forma ideal para se buscar a felicidade individual, que tanto preocupa certos conservadores.

Para tanto, sabemos que é preciso não uma “Educação Política”, mas sim, uma Educação politizada. Uma Educação que reconheça que a solução para a corrupção centra-se em conceber a política não apenas como um instrumento para se alcançar um determinado fim, uma mera razão instrumental. Isto porque, a própria política, a partir do momento em que buscar ser, de fato, um meio para se alcançar o bem de todos – como, o que se propõe o nosso modelo democrático -, nós teremos então, uma ética que conceberá no comodismo e no jeitinho brasileiro, as raízes de nosso analfabetismo político, que será substituído a partir de uma cultura cívica.

Moisés Simões Moreira - moisesmoreira@yahoo.com.br
Fonte: Mundo Jovem

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Livro "Práticas Pedagógicas Vivenciais - Dinâmicas para trabalhar valores, atitudes, afetividade, autoestima, relacionamento e inteligências múltiplas


Noite de Autografantes Feira do livro da FURG - Cassino - 2010
Acontecerá Noite de autógrafantes da Feira da FURG. A escritora Vilmabel Soares Gibon autografará sua obra "Práticas Pedagógicas Vivenciais - Dinâmicas para trabalhar valores, atitudes, afetividade, autoestima e relacionamento" no dia 07 de fevereiro de 2010 na Feira do Livro da Furg, no Cassino. A autora e esposo Fábio Henrique Gibon convidam amigos e educadores para esse evento.Práticas Pedagógicas Vivenciais - Dinâmicas para trabalhar valores, atitudes, afetividade, autoestima e relacionamento. Editora Vozes. RJ, Petrópolis.


RELEASE LIVRO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS VIVENCIAIS - Essa obra é dedicada:Os educadores que buscam como despertar a atenção e envolvimento dos alunos no processo ensino-aprendizagem em sala de aula encontrarão na obra Práticas Pedagógicas Vivenciais - Dinâmicas para trabalhar valores, atitudes, autoestima, afetividade e relacionamento material para estudo e prática. Essa nova proposta pedagógica poderá também ser introduzida em trabalhos de terapia de grupo.Em tese essa obra objetiva inovar o ensino educacional, auxiliar os professores para um melhor relacionamento interpessoal, possibilitar um clima harmonioso em sala de aula de maneira que o professor consiga chamar a atenção dos alunos para o aprendizado sem ter que obrigá-los e especialmente direcionar a pedagogia para a prática apontando diretrizes para a vocação do ser humano de acordo com suas habilidades inatas – Inteligências Múltiplas, através de seus diversos exercícios em dinâmicas de grupo, exercícios teatrais, brincadeiras diversas, textos reflexivos e arteterapia enfatizando a importância do brincar e de ser único."Vilmabel de Oliveira Soares Gibon, gaúcha, natural de Rio Grande, nascida em 1972, formada em Matemática Licenciatura Plena, pela FURG – Fundação Universidade de Rio Grande. Educadora brinquedista, professora de oficinas de Teatro Infantil e pré-adolescentes, trabalha como Orientadora vocacional, Planejamento de Vida e Carreira - http://www.organismica.com.br/ juntamente em parceria com Dr. Geime Rozanski - membro da diretoria da sede SBDG - Sociedade Brasileira de Dinâmicas dos Grupos. Procura divulgar seu trabalho como facilitadora do processo ensino-aprendizagem vinculado à educação."

AGRADECIMENTOS
Meu agradecimento especial aos meus amados alunos e ex-alunos, hoje em sua maioria meus amigos, da escola Admar Corrêa da cidade de Rio Grande / RS, fonte inspiradora dessa obra.As minhas amigas Franciélli Kisner de Moura e Renata Kelly Souza dos Santos, as quais sempre estiveram comigo e tanto me motivaram a construir o meu próprio projeto.A Diretora Claudia Figueiredo Antunes Louzada da Escola Municipal de Ensino Fundamental Admar Corrêa, da cidade de Rio Grande/ RS, a qual sempre me deu maior liberdade de expressão para com minha didática de ensino, acreditando e me impulsionando a realizar cada vez mais.Ao psicólogo e filósofo Geime Rozanski – membro da administração da SBDG – Sociedade Brasileira em Dinâmica dos Grupos, de Porto Alegre, o qual sempre me motivou a construir, a planejar, a fazer, a ser eu mesma e a nunca desistir de mim! Esse sábio que me conduziu para minha vocação.Ao meu esposo Fábio Henrique Gibon, o qual colaborou em meu trabalho em todos os momentos, inclusive com seu conhecimento em informática, dando início aos meus escritos a forma de livro. Obrigada Fábio, pela sua dedicação, amor e paciência comigo.Aos meus pais Abelardo da Costa Soares e Vilma de Oliveira Soares que me levaram sempre ao encontro da arte, da natureza, de Deus, dos valores, do amor universal.Livro "Práticas Pedagógicas Vivenciais - Dinâmicas para trabalhar valores, atitudes, autoestima, afetividade e relacionamento". Editora Vozes, RJ, Petrópolis.
***Já nas livrarias do Brasil e Portugal***

Feira do Livro da Furg começa no próximo dia 28
A Universidade Federal do Rio Grande (Furg) dá início, no próximo dia 28, à 37ª edição da Feira do Livro. O evento, que terá como tema “Viva o Livro!”, acontece até o dia 7 de fevereiro na praça Dídio Duhá, no Cassino. Nesta edição, o público terá à disposição 42 bancas de obras variadas. Para este ano, a organização do evento oportunizou uma maior participação de livreiros locais, assim como promete aumentar a variedade de títulos à disposição dos visitantes.



Conforme a coordenadora do evento, a superintendente de extensão Rita Patta Rache, além dos livros que são o motivo da Feira, esta edição traz grandes alterações na estrutura e nas apresentações culturais. Uma delas diz respeito à presença constante da Universidade em todos os momentos. A principal novidade é o “renascimento” do Musiurg, Festival Universitário de Música, que fez sucesso em Rio Grande na década de 1980 e retorna em sua 4ª edição, organizado pelo Núcleo Artístico Cultural – NAC da Furg. O Musiurg acontece de 5 a 7 de fevereiro, marcando o encerramento da Feira.



A Rua dos Saberes (rua Oswaldo Cruz, ao lado da praça) terá mudanças em relação ao ano passado. A Escolinha de Trânsito muda de lado, indo para a esquina com a rua Montevidéu. Ali, estarão ainda as atrações para a criançada (Centro de Estudos de Ciências – Ceamecim – com a brinquedoteca e o fraldário) e também o palco 2, junto ao Café Cultural, que será responsável pela gastronomia da Feira, através de grupos de economia solidária. Ao lado do Café Cultural, serão realizadas oficinas literárias, de arte postal, maquetes e outras.



Bancas de kreps, sorvete e algodão-doce estarão no espaço entre as duas quadras de esporte, portanto, próximo ao espaço das crianças. Não haverá gastronomia na quadra maior, onde ocorrem os shows principais a fim de evitar que sons e odores atrapalhem os espetáculos.
Entre a quadra maior e a Rua dos Saberes estará o ônibus do Projeto Escuna (Escola – Comunidade – Universidade), projeto em parceria entre Furg e Prefeitura, onde os visitantes poderão conhecer as atividades desenvolvidas.

Autógrafos

Atividade sempre aguardada pelo público, as sessões de autógrafos ocuparão grande espaço na segunda quadra de esportes, com várias mesas de autografantes diários. Serão entre 10 e 12 autografantes por noite, num total de mais de 80 autores. Ali, também ficará o espaço para a patronesse, professora Núbia Jacques Hanciau, e os homenageados desta edição – o Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (Nema) e, in memoriam, a professora Judith Cortesão.

Na mesma quadra, estarão os espaços da Comunicação – Assessoria de Comunicação Social, Furg FM e Furg TV e a rádio interna, que anunciará as atrações da Feira diariamente.

Horários

Seguindo a tendência iniciada em 2009, os livreiros vão abrir as bancas às 17h, para o público que prefere chegar cedo para curtir inteiramente os livros. As atrações artístico-culturais começam às 19h.

Fonte: Jornal Agora - 21/01/2010